SIMBOLO/DIABOLO

quando a natureza exorbita

simbolo/diabolo

Curso teórico

Simbolo é o que une, o que está submetido a um paradigma, a uma ordem. Diabolo o que desagrega essa ordem, o que exorbita e se mascara no excesso caótico. Tanto se pode associar à hübris do homem desmedido e que se desumaniza, como aos monstros que transbordam os limites do real ou aos simulacros que institucionalizam falsidades com mais peso do que a própria realidade.
Neste curso seguiremos, ao longo dos tempos e em várias formas de manifestações artísticas (pintura, gravura, arquitectura, cinema, instalações), o trânsito desta desorbitação das criaturas, dos homens, dos sonhos e pesadelos: mutações fantásticas, utopias de eficiência e progresso e seus reversos distópicos, ficções literárias e projectos políticos paralelos, ídolos fantasmáticos de realidades virtuais que também cracham.

Ar.Co. 13, 15, 20 e 22 Julho

2ª e 4ª das 18h às 20h

4 sessões à distância (Zoom)

2ª SESSÃO

Olhar excessivo

Bovarismo – delírio de tornar-se outro

«Pelos vistos, para seres quem és, a única possibilidade que te resta é a de que pareças ser outro».
José Saramago, O Homem Duplicado


Lavoira dos cães em dia de S. Bartolomeu (que teve o diabo na mão)

Pasta da sessão

3ª SESSÃO

A simetria
A Ordem

A coreografia
O corpo-máquina


A utopia
A distopia

As margens – os desalojados
Os arredores

 


Simulacros na hiper-realidade


Marcas de gente
Área sem significação
Organizações de materiais simples
Pilhas; filas; direcções; escavar; dividir, encurvar
Willy Orskov, Terreno Vago

Mas também… a entropia- o caos criativo o vernáculo que renasce num lugar (qualquer?)


PASTA DA SESSÃO

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