Simbolo é o que une, o que está submetido a um paradigma, a uma ordem. Diabolo o que desagrega essa ordem, o que exorbita e se mascara no excesso caótico. Tanto se pode associar à hübris do homem desmedido e que se desumaniza, como aos monstros que transbordam os limites do real ou aos simulacros que institucionalizam falsidades com mais peso do que a própria realidade.
Neste curso seguiremos, ao longo dos tempos e em várias formas de manifestações artísticas (pintura, gravura, arquitectura, cinema, instalações), o trânsito desta desorbitação das criaturas, dos homens, dos sonhos e pesadelos: mutações fantásticas, utopias de eficiência e progresso e seus reversos distópicos, ficções literárias e projectos políticos paralelos, ídolos fantasmáticos de realidades virtuais que também cracham.
simbolo/diabolo
Curso teórico